Sunday, October 4, 2009

Incêndio em usina de álcool dura 11 horas & Morre quarta vítima de explosão em usina de álcool

Incêndio em usina de álcool dura 11 horas
Explosão em tanque de armazenamento mata motorista João Batista do Nascimento, 55. Polícia Civil abre investigação para avaliar causa do acidente
05/09/2009

O motorista João Batista do Nascimento, 55, faleceu na tarde de ontem em incêndio na Usina Rio Claro, da ETH Bioenergia, em Caçu, a 339 quilômetros de Goiânia. As chamas, que duraram 11 horas, foram causadas por explosão em um dos dois tanques de armazenamento de combustível da usina, que foi inaugurada há apenas uma semana. Segundo a Polícia Militar (PM), com a explosão, a tampa do reservatório elevou-se e, na queda, caiu sobre a vítima. A Polícia Civil vai investigar as causas do acidente. O tanque de estocagem tem a capacidade de reservar 20 milhões de litros de combustível, e altura de 15 metros. No momento do acidente, o tanque continha de quatro a seis milhões de álcool. João Batista, juntamente com outros cinco operários, trabalhava na pintura externa dos tanques. A vítima fatal é funcionária de uma empresa prestadora de serviço. Segundo o comandante da 3ª Companhia, Capitão Airton Vieira Silva, os trabalhadores correram quando a tampa de aço do tanque começou a subir. A área foi rapidamente evacuada e isolada pelas equipes da empresa e do Corpo de Bombeiros de Rio Verde. João Batista ficou embaixo da tampa e outros dois tiveram ferimentos leves durante a fuga. Ele era responsável por manusear o caminhão. O corpo da vítima foi retirado apenas quando o material esfriou e a Polícia Técnico-Científica chegou ao local. As chamas alcançaram cerca de 50 metros de altura. O fogo cessou às 3h45. Segundo o capitão subtenente do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros, Michelson Rodrigues de Faria, a água foi bombeada pelos dutos que encaminham o etanol para os tanques de armazenamento. “Desde o início das chamas, os bombeiros, juntamente com a Brigada de Incêndio e os técnicos da usina, iniciaram este procedimento.” O capitão da PM Airton Vieira Silva informou que o combustível foi totalmente consumido para que o fogo findasse. “Os bombeiros não conseguiam se aproximar do tanque, por causa do alto calor.” Segundo o Corpo de Bombeiros, 12 militares trabalharam na ação, três viaturas da corporação e seis caminhões-tanque da usina. As causas do acidente ainda não foram confirmadas. A polícia informa que apenas os laudos da perícia poderão confirmar o que aconteceu. Segundo a assessoria de imprensa da ETH Bioenergia, as equipes de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da empresa acompanharam todas as etapas de combate ao incêndio e gestão do acidente e tomaram as medidas de segurança possíveis do ponto de vista físico e ambiental.A empresa afirmou também que está prestando o apoio necessário aos familiares da vítima e que o incêndio ficou restrito a um tanque de etanol, sem impacto nas demais instalações da usina. A empresa foi inaugurada no último dia 27 pelo governador Alcides Rodrigues. Na Usina Rio Claro, são produzidos açúcar, álcool e co-gera energia elétrica. Na construção, foram gastos R$ 900 milhões e a usina tem capacidade de moagem inicial de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. A empresa ainda não divulgou o montante do prejuízo. A maior parte da população de Caçu viu apenas um clarão na área da usina. A empresa fica a 58 quilômetros da área urbana. O produtor rural Wesley Severino Rodrigues, 33, contou que, por um instante, pensou que era fogo na cana-de-açúcar.

Fonte: http://www.dm.com.br/materias/show/t/incendio_em_usina_de_alcool_dura_11_horas

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Morre quarta vítima de explosão em usina de álcool
Quinta-feira - 20/06/2002 - 09h42

Araçatuba - Morreu nesta quinta-feira, por volta das 6h, a quarta vítima grave do acidente ocorrido na Usina Campestre de Penápolis, no último dia 10. Juscelino Batista Neves, 34 anos, estava internado na ala de queimados da Santa Casa de Barretos com 90% do corpo atingido por queimaduras.Neves trabalhava na Campestre havia 10 anos e ultimamente ocupava a função de líder de caldeira. Seu corpo está sendo transportado para Penápolis, devendo chegar por volta das 13h. O sepultamento ainda não foi marcado. Ele era casado e tinha dois filhos.Segundo informações, Neves não trabalhava no setor da usina atingido pelas explosões. Ele teria se dirigido ao local após a primeira explosão, sendo atingido em cheio pela segunda explosão. Com sua morte, já são quatro as vítimas fatais das explosões no setor de destilaria interna da Campestre. Na quarta-feira da semana passada, morreu Wanderley Gremies. No sábado, faleceu José Aparecido Silva e no domingo, Antônio Carlos da Silva. Permanecem internados em estado grave Gilmar Silva, no hospital Padre Albino de Catanduva, e Cândido Zacarias Alves, na Santa Casa de Barretos.

Fonte: http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?18856&PHPSESSID=0179f977a4f8751fb0e2ee783684480f

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